O produtor Rick McCallum afirmou que a série de TV live-action de Star Wars só deve ir ao ar daqui a três ou quatro anos. Novamente citando as 50 horas de páginas de roteiro já escritas, mencionadas por George Lucas no mês passado, McCallum disse no fim de semana, em entrevista ao site tcheco Czech Position, que a demora para realizar o seriado se deve ao elevado custo da tecnologia que a Lucasfilm quer utilizar.
Segundo o produtor, a série demanda muita animação digital (como era de esperar, tendo em vista os filmes da nova trilogia). McCallum explicou que o preço que a tecnologia necessária para fazer essa animação, hoje, representaria um suicídio para a companhia. Dessa forma, eles preferiram aguardar três ou quatro anos para levar o projeto adiante.
Considerado o braço direito de George Lucas quando o assunto é Star Wars, McCallum também adiantou algumas informações sobre o enredo do seriado, que será situado entre os episódios III e IV. "Basicamente, é como O Poderoso Chefão", comparou o produtor. "É o Império construindo lentamente seu poder pela galáxia, o que acontece em Coruscant, que é a cidade mais importante, e o grupo de chefões que controlam as drugas e a prostituição lá." McCallum reiterou que a história não estará diretamente relacionada ao arco de Luke Skywalker na trilogia clássica, e que não veremos um jovem Luke na série.
As gravações da tão aguardada série podem acontecer em Praga, segundo McCallum. Foi lá que a Lucasfilm rodou Red Tails, filme de ação que se passa na Segunda Guerra, e que deve chegar aos cinemas em 2012.
Ainda falando sobre Star Wars, McCallum afirmou que a conversão dos seis filmes para 3D depende do sucesso das exibições do primeiro no formato. Episódio I: A Ameaça Fantasma chega às telas em fevereiro do ano que vem em 3D, e a ideia inicial é que cada um dos demais cinco episódios sejam lançados em 3D ano por ano. Segundo o produtor, se a recepção a Episódio I em 3D não for boa, os outros filmes da saga não serão convertidos.
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