'Star Wars in Concert': A Força esteve connosco |
Terça, 23 Março 2010 14:32 |
Foi um Pavilhão Atlântico, possivelmente, com menos de metade da sua lotação que recebeu o grandioso espectáculo “Star Wars in Concert”. Logo aqui me parece que pode ter sido demasiado ambicioso agendar duas datas para Lisboa, quando a maioria das capitais europeias receberá apenas uma apresentação. Embora com muitas clareiras, este foi um público entusiasta que recebeu a Royal Philharmonic Concert Orchestra e o actor Anthony Daniels, o adorado C-3PO. Combinando luz, imagem, multimédia, e claro música, “Star Wars in Concert” propõe-se revistar de forma resumida a história dos seis filmes. A Daniels coube a introdução dos excertos de imagens dos filmes, e onde praticamente não constam falas, se exceptuarmos as “quotes” mais emblemáticas da saga. Certo é que tudo isto combinado não nos dá não uma perspectiva nova de “Star Wars”, mas antes uma enorme vontade de recordar os seis filmes. Durante pouco mais de hora e meia as imagens complementaram a emoção da criada pela brilhante criação musical de John Williams. Por isso mesmo, e por ter sentido um enorme arrepio logo no primeiro acorde ,penso que “Star Wars in Concert” é um espectáculo indispensável para os fãs da saga, que será menos satisfatório para quem não tem especial predilecção, ou está ainda a dar os primeiros passos na sua descoberta. No entanto, esta acaba por ser uma experiência única para todos."Ver" um filme com uma orquestra na sala. Certo é que trinta e três anos depois da sua estreia, “Star Wars” conseguiu arrastar uma interessante legião de fãs ao Pavilhão Atlântico. Desde pessoas sozinhas, família inteiras, crianças, casais jovens ou casais menos jovens, dificilmente se encontra um espectáculo com um grupo tão heterogéneo de pessoas. Paralelamente, o público pôde assistir a uma exposição de artigos relacionados com os filmes, que apresenta desde figurinos a acessórios, passando por muitas imagens, e onde não faltaram Stormtroopers reais e um Darth Vadder de “carne e osso” que provocou o delírio dos mais pequenos. Mas a exposição não é nada que se compare à que passou pelo Museu da Electricidade em 2006. Certo é que “Star Wars” ainda movimenta uma enorme máquina de “merchandise” e que pouco há que não se consiga vender desde que seja associado à saga criada por George Lucas. No geral, este acabou por ser um serão muito bem passado e recomendável dentro dos parâmetros que já descrevi. E que a força esteja convosco! |
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